Reconsideremos os meios
Ao que tudo indica, muitas vezes será necessário isolar-se do restante do mundo para que tu possas realizar teus feitos, não porque eles serão únicos ou porque você é especial, mas apenas para que eles possam de fato saírem da abstração. Quanto ao isolamento, é de energias negativas, de palavras mal proferidas, de julgamentos antecipados, da ignorância, que insiste em gritar sempre tão alto, logo ela, que nunca é chamada ao jogo, que pouquíssimas vezes acertou o placar, mas que no fim, em sua pouca maestria e em seu torrencial atraso, muitas vezes encontra lugar para triunfar de forma infeliz, como na mais sádica história. Quantas vezez a incompreensão foi a responsável por desencorajar o sonhador? Arrisco dizer que tantas quantas as vezes em que os mesmos não se deixaram abalar, mas isso tudo é um labirinto demasiado sinuoso, não são as veredas que são poucas, é a vontade de sair que é maior. Porém, infelizmente ousam pensar o contrário e assim, conseguir ainda mais obstáculos para que o fim não seja alcançado. Aparentemente o caminho é um corredor polonês, em que é mais simples estar do lado de fora desferindo golpes naquele que tenta, a ser o próprio que almeja sair dali. Os ofensores nada conquistam, ao passo que atrapalhar os que desejam é sua única e vital tarefa, como em um recrutamento para sua imprestável situação, para passar ao seu estado dantesco de penúria e horror. Por fim, eis a fuga, não necessariamente física, em muitos momentos torna-se puramente a missão de ignorar aquilo que te impede de prosseguir, de notar que não obrigatoriamente apenas teus inimigos te fazem retroceder, que durante o caminho até podem ser admitidos alguns golpes, até porque não foram prometidos trajetos tão acessíveis, mas não nele todo, ainda mais quando os julgamentos vêm daqueles que jamais se movimentaram para perceberem o quanto estão presos, e assim, teimam em querer te arrastar para dentro de suas vis insignificâncias. E isso, isso eu não vou aceitar!